Ilhas artificiais

Ilhas artificiais

Dinamarca vai construir nove ilhas artificiais para indústrias 

Entre 2022 e 2040, nove ilhas artificiais ocupando uma área de 3 milhões de metros quadrados irão expandir a zona industrial de Copenhaga.

O Governo dinamarquês anunciou esta semana a construção de nove ilhas artificiais a sul de Copenhaga, com o objectivo de atrair investimentos e empresas com falta de espaço para se desenvolverem, referem vários meios de comunicação internacionais. A construção deverá começar em 2022 e estar pronta em 2040, abrangendo cerca de três milhões de metros quadrados (o equivalente a 420 campos de futebol), numa zona próxima do aeroporto de Copenhaga.

Segundo as notícias divulgadas, com esta proposta de expansão industrial, que ainda depende de aprovação do Parlamento dinamarquês, o Governo espera atrair 380 empresas e criar 12 mil postos de trabalho. Alguns meios referem ainda um potencial para de valor acrescentado da ordem dos 7 mil milhões de euros (correspondente a 2,5% do PIB da Dinamarca).

De acordo com declarações de Rasmus Jarlov, ministro da Economia dinamarquês, o projecto deverá ser parcialmente financiado pela venda de lotes de terrenos, que deverá arrancar em 2028. Já o presidente da Câmara de Comércio da Dinamarca, Brian Mikkelsen, terá admitido que a área se poderá transformar numa Sillicon Valley europeia, aludindo à famosa zona da Califórnia em que se concentram grandes empresas norte-americanas e internacionais de novas tecnologias.

No âmbito desta proposta, uma das ilhas acolherá uma fábrica transformadora de resíduos provenientes de Copenhaga em biogás, que também limpará águas residuais e armazenará energia sustentável captada pelos equipamentos de produção de energia eólica.

Importa recordar que esta não é a primeira vez que a Dinamarca amplia a sua área terrestre com ilhas artificiais. Copenhaga, situada entre as ilhas Zelândia e Amager, já foi diversas vezes ampliada com recurso a esta solução e em 2018 foi inclusivamente proposta uma nova ilha artificial para obter mais espaço destinado à habitação da população de Copenhaga.

Fonte: jornaldaeconomiadomar.com